Vocalista da banda Nirvana morreu há 15 anos, no dia 5 de abril de 1994.
Além de músico, Cobain era artista plástico e colecionador de bizarrices.
Além de músico, Cobain era artista plástico e colecionador de bizarrices.
Kurt Donald Cobain nasceu no dia 20 de fevereiro de 1967 e morreu no dia 5 de abril de 1994 – segundo o relatório da polícia, que encontrou o corpo do líder do Nirvana apenas o dia 8 de abril. Desde então, a vida de Cobain foi esmiuçada das mais diversas maneiras, de biografias completistas como “Mais pesado que o céu” a documentários duvidando da hipótese de seu suicídio (“Kurt & Courtney”), passando pelo longa de ficção “Last days”, dirigido por Gus Van Sant – muitas vezes focadas na sua morte e na relação de Kurt Cobain com a sua música.
Mas acontece que ele foi mais que um cantor de rock: etambém foi pai de família, artista plástico, colecionador. Conheça abaixo algumas facetas de Cobain que muitas vezes são ignoradas quando se fala sobre o cantor:
Artista plástico
Antes de ganhar sua primeira guitarra no seu aniversário de 14 anos, o principal interesse artístico de Cobain eram seus desenhos. Quando criança, se ocupava tanto com suas canetinhas que a mãe chegava a pensar que o filho seguiria a carreira artística: “Era o grande sonho da minha mãe”, conta sua irmã.
Durante o ginásio e o colegial, a aula de arte era a única que Cobain suportava – em 1985 uma tela sua chegou a ir para a final em um concurso estadual entre artistas escolares. Ele não ganhou, mas recebe um certificado do qual passou muito tempo se gabando.
Mesmo com o Nirvana no auge, Cobain não deixou sua arte de lado, dirigindo e criando as capas dos discos da banda. Um de seus trabalhos mais complexos era a imagem fotografada para contracapa de “In utero”, feita com flores e com partes de bonecos de plástico reproduzindo partes do corpo humano.
Colecionador
Ao lado de sua obsessão como artista, também havia um lado colecionador – mas Cobain se dedicava à juntar coisas bizarras, como estruturas de plástico representando partes do corpo humano..
Além dessa obsessão (com direito a inúmeros esqueletos completos), ele fazia várias compras em lojas de segunda mão quando não tinha dinheiro, adquirindo jogos de tabuleiro baseados em séries de TV , entre outras coisas.
Quando começou a ganhar dinheiro com a banda, passou a fazer as compras em antiquários verdadeiros. Muitas vezes, o colecionador se juntava com o artista, e Cobain comummente desenhava e intervia sobre objetos que ele havia comprado.
Fã
O vocalista do Nirvana era um nerd de música com um gosto inclinado aos artistas mais obscuros do underground do rock. Ao mesmo tempo, ficava muito feliz, como um verdadeiro fã, quando tinha oportunidade de se encontrar e mesmo de tocar com eles.
O show da banda em 1991 no festival de Reading em que Eugene Kelly (Vaselines) tocou junto com o Nirvana foi considerado por Cobain “um dos melhores momentos da minha vida”. Além de abrir para o Sonic Youth enquanto em turnê pela Europa, ele ainda desenhou a capa de um EP australiano do grupo.
Cobain falava muito sobre as bandas das quais era fã em entrevistas. No caso do Meat Puppets, colocou eles no palco, dividindo três músicas com o Nirvana em 1993. Ele também gravou uma música com o poeta e escritor beat William Burroughs, chamada “The 'Priest' they called him'.
Pai
A vida de Cobain mudou drasticamente com o nascimento de sua filha com Coutney Love, Frances Bean Cobain, no dia 8 de agosto de 1992. Em uma entrevista para a revista “Kerrang”, o cantor falou como a garota mudou sua visão da vida (mesmo que por pouco tempo):
“Eu sempre fui cronicamente depressivo, ou pelo menos pessimista, por uma grande parte de cada dia. Agora eu apenas preciso ver a Frances por dez minutos que meu espírito é elevado a um nível em que eu me sinto uma pessoa completamente diferente”.
Cobain paparicava a filha, fotografando e filmando cada momento da menina. Também teve que brigar para ficar com ela: baseado em um artigo da revista “Vanity FAir” que dizia que Courtney Love usara heroína durante a gravidez de Frances, a procuradoria da Califórnia entrou com um processo para tirar a guarda da garota dos pais – que venceram o processo em março de 1993.
Mesmo assim, ele não ficou vivo durante tempo o suficiente para ver a filha crescer. Ao final da sua nota de suicídio, Cobain deixa um recado para mãe e filha: “Courtney, segure a onda pela Frances. A vida dela será muito melhor sem mim. EU TE AMO, EU TE AMO!”.
Mas acontece que ele foi mais que um cantor de rock: etambém foi pai de família, artista plástico, colecionador. Conheça abaixo algumas facetas de Cobain que muitas vezes são ignoradas quando se fala sobre o cantor:
Artista plástico
Antes de ganhar sua primeira guitarra no seu aniversário de 14 anos, o principal interesse artístico de Cobain eram seus desenhos. Quando criança, se ocupava tanto com suas canetinhas que a mãe chegava a pensar que o filho seguiria a carreira artística: “Era o grande sonho da minha mãe”, conta sua irmã.
Durante o ginásio e o colegial, a aula de arte era a única que Cobain suportava – em 1985 uma tela sua chegou a ir para a final em um concurso estadual entre artistas escolares. Ele não ganhou, mas recebe um certificado do qual passou muito tempo se gabando.
Mesmo com o Nirvana no auge, Cobain não deixou sua arte de lado, dirigindo e criando as capas dos discos da banda. Um de seus trabalhos mais complexos era a imagem fotografada para contracapa de “In utero”, feita com flores e com partes de bonecos de plástico reproduzindo partes do corpo humano.
Colecionador
Ao lado de sua obsessão como artista, também havia um lado colecionador – mas Cobain se dedicava à juntar coisas bizarras, como estruturas de plástico representando partes do corpo humano..
Além dessa obsessão (com direito a inúmeros esqueletos completos), ele fazia várias compras em lojas de segunda mão quando não tinha dinheiro, adquirindo jogos de tabuleiro baseados em séries de TV , entre outras coisas.
Quando começou a ganhar dinheiro com a banda, passou a fazer as compras em antiquários verdadeiros. Muitas vezes, o colecionador se juntava com o artista, e Cobain comummente desenhava e intervia sobre objetos que ele havia comprado.
Fã
O vocalista do Nirvana era um nerd de música com um gosto inclinado aos artistas mais obscuros do underground do rock. Ao mesmo tempo, ficava muito feliz, como um verdadeiro fã, quando tinha oportunidade de se encontrar e mesmo de tocar com eles.
O show da banda em 1991 no festival de Reading em que Eugene Kelly (Vaselines) tocou junto com o Nirvana foi considerado por Cobain “um dos melhores momentos da minha vida”. Além de abrir para o Sonic Youth enquanto em turnê pela Europa, ele ainda desenhou a capa de um EP australiano do grupo.
Cobain falava muito sobre as bandas das quais era fã em entrevistas. No caso do Meat Puppets, colocou eles no palco, dividindo três músicas com o Nirvana em 1993. Ele também gravou uma música com o poeta e escritor beat William Burroughs, chamada “The 'Priest' they called him'.
Pai
A vida de Cobain mudou drasticamente com o nascimento de sua filha com Coutney Love, Frances Bean Cobain, no dia 8 de agosto de 1992. Em uma entrevista para a revista “Kerrang”, o cantor falou como a garota mudou sua visão da vida (mesmo que por pouco tempo):
“Eu sempre fui cronicamente depressivo, ou pelo menos pessimista, por uma grande parte de cada dia. Agora eu apenas preciso ver a Frances por dez minutos que meu espírito é elevado a um nível em que eu me sinto uma pessoa completamente diferente”.
Cobain paparicava a filha, fotografando e filmando cada momento da menina. Também teve que brigar para ficar com ela: baseado em um artigo da revista “Vanity FAir” que dizia que Courtney Love usara heroína durante a gravidez de Frances, a procuradoria da Califórnia entrou com um processo para tirar a guarda da garota dos pais – que venceram o processo em março de 1993.
Mesmo assim, ele não ficou vivo durante tempo o suficiente para ver a filha crescer. Ao final da sua nota de suicídio, Cobain deixa um recado para mãe e filha: “Courtney, segure a onda pela Frances. A vida dela será muito melhor sem mim. EU TE AMO, EU TE AMO!”.
Detalhes que desconhecia, apesar de ser grande fã. Acho que muitos de nós fomos inseridos ao rock por parte do Nirvana e pelas letras angustiadas do Kurt Cobain!
ResponderExcluirBoas lembranças!